Sempre falamos sobre a importância da transformação e da evolução dos recursos digitais. Atualmente boa parte das atividades que realizamos, sejam elas profissionais ou não, são feitas por intermédio da tecnologia. A maneira de trabalhar, estudar, adquirir produtos e serviços, fazer transações financeiras e tantas outras coisas foi completamente modificada e simplificada pelo advento da internet.
No entanto, esse avanço também lança luz sobre as ameaças que, junto com a tecnologia, continuam se desenvolvendo. Imagine a seguinte situação: você está navegando na internet e se depara com um vídeo em que aparece fazendo e dizendo coisas que não são compatíveis com a sua personalidade ou que não são consideradas adequadas, um conteúdo que claramente não foi produzido por você, qual seria a sua reação?
Basicamente isso se trata de um golpe conhecido como deep fake, uma técnica que manipula imagens e vídeos por meio de Inteligência Artificial (IA) e aprendizado de máquina, com o intuito de criar um conteúdo falso mas que aparenta ser real a fim de extorquir pessoas. Uma de suas aplicações mais conhecidas é o deepface, inicialmente projetado para reconhecer rostos em imagens de forma exata, com o foco em facilitar e promover resoluções benéficas em diversos processos.
No entanto, o desenvolvimento do deepface e de outras tecnologias parecidas favoreceram negativamente os índices de golpes baseados em manipulação de imagens, contribuindo para a disseminação de informações falsas no ambiente digital. Além disso, o uso malicioso tem sido associado a casos de fraudes financeiras e chantagens.
Com a tecnologia do deep fake, é possível criar vídeos comprometedores, que podem acarretar em graves consequências para a vida pessoal e profissional das vítimas, levando a casos de assédio, difamação e invasão de privacidade.
Vale ressaltar ainda que essa prática pode afetar as empresas tanto quanto as pessoas em geral, já que o nível de manipulação por meio de supostas declarações polêmicas em nome de executivos e colaboradores, põe em dúvida a credibilidade da organização e gera prejuízos financeiros.
Embora essa outras tecnologias provenientes do deep fake tenham contribuído para os avanços na área de reconhecimento facial, é importante estar ciente dos índices negativos associados a essa tecnologia. Por isso é necessário que as plataformas de mídia sociais e as corporações adotem medidas para combater a disseminação de mídias falsas, bem como educar os usuários sobre os perigos e as características de conteúdos e imagens manipuladas por cibercriminosos.
A conscientização e ação coletiva são fundamentais para minimizar os danos causados pelos golpes e garantir o uso ético e responsável dessas ferramentas no futuro. Gostou desse conteúdo? Para continuar sempre atualizado sobre o mundo da tecnologia acompanhe o nosso blog. E para conhecer as soluções que a Ávato oferece fale com um de nossos especialistas.
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